terça-feira, 4 de setembro de 2018

A Arte e a Alfabetização




Não existe meio mais seguro para fugir do mundo do que a arte, e não há forma mais segura de se unir a ele do que a arte.


A apresentação dos Parâmetros Curriculares Nacionais – Arte (1997, p. 11) deixa clara a importância da arte para a formação do ser humano: A educação em arte propicia o desenvolvimento do pensamento artístico, que caracteriza um modo particular de dar sentido às experiências das pessoas: por meio dele, o aluno amplia a sensibilidade, a percepção, a reflexão e a imaginação. Aprender arte envolve, basicamente, fazer trabalhos artísticos, apreciar e refletir sobre eles. Envolve, também, conhecer, apreciar e refletir sobre as formas da natureza e sobre as produções artísticas individuais e coletivas de distintas culturas e épocas.
Sendo assim, como ensinar sem sensibilidade? Como atingir ao outro sem aflorar as emoções? Como desenvolver a capacidade criativa do sujeito humano?
Segundo Barbosa (2005, p. 27-28), "não se alfabetiza fazendo apenas as crianças juntarem as letras. Há uma alfabetização cultural sem a qual a letra pouco significa. A leitura social, cultural e estética do meio ambiente vai dar sentido ao mundo da leitura verbal". É nesse contexto, que considero imprescindível um trabalho coletivo entre o(a) professor(a) regente e o(a) professor(a) de Artes, a fim de contribuir nos processos do ensino e da aprendizagem. Nosso filho então nasce: AlfArte!  Nasceu vigoroso, cheio de sensibilidade, desejoso de articulações, objetivando as concretizações dos saberes, que iluminam e propiciam a formação humana.
                                                       A arte consiste em fazer os outros                                                       sentir o que nós sentimos, em  os  libertar deles mesmos, propondo-lhes a nossa personalidade  para especial libertação.
Valeria  Jaconiano Vieira
Gerente da E/1ªCRE/GED

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