segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

Grupo no Facebook


 Olá!

Chegou 2021 e agora estamos conversando pelo grupo do Facebook no link abaixo:

https://www.facebook.com/groups/715223742467041/

Vai dar uma conferida! 😉

terça-feira, 23 de julho de 2019

Mandala de Produção Textual

Esse jogo em forma de mandala, é uma prática pedagógica que auxilia a organização do pensamento na construção de uma narrativa.

A proposta é de que através de uma brincadeira o aluno comece a se expressar  e desenvolva sua produção com  leveza e criatividade.


terça-feira, 16 de abril de 2019

Analfabetismo Emocional


 Todos os dias estamos  presenciando a dificuldade de relacionamento entre alunos e professores. Essa desarmonia muitas vezes tem origem nos de conflitos pessoais internos e familiares  que vivemos no nosso dia a dia  e  não encontramos solução fácil por falta de tempo ou por não sabermos como administrar nossas emoções e aceitarmos a dos outros.
A SME tem possibilitado capacitações de disciplina positiva e desenvolvimento das habilidades socioemocionais para lidarmos melhor com essa mediação de conflitos na escola. Nós do Alfarte também valorizamos muito as ações articuladas, que tenham esse sentido e envolvimento. 
A ALFABETIZAÇÃO EMOCIONAL é uma meta do nosso projeto," ALFABETIZAÇÃO pela ARTE e EMOÇÃO."  Trabalhamos com dinâmicas e produções textuais que valorizam o conhecimento das nossas próprias emoções e o poder transformador da empatia, que são fundamentais para o sucesso da relação.
Apresentamos abaixo uma matéria do site  Rincón de la Psicología que descreve claramente: O QUE É ANALFABETISMO EMOCIONAL, OS SINAIS DE QUE NÃO ESTAMOS ALFABETIZADOS EMOCIONALMENTE, A ORIGEM E AS 6 CHAVES PARA QUE ESSA ALFABETIZAÇÃO OCORRA.
"O analfabetismo emocional é o mal da nossa era. Os números provam isso.No mundo existem mais de 450 milhões de pessoas afetadas por diferentes transtornos mentais.Cerca de um milhão de pessoas cometem suicídio todos os anos.Cada 100 pessoas, 20 sofrem de depressão.Distúrbios como anorexia e vícios aparecem em idades cada vez mais jovens.
A incapacidade de entender nossas emoções e expressá-las de maneira assertiva poderia estar na base desse crescente mal-estar psicológico. Devemos estar cientes de que o desenvolvimento tecnológico e o acesso à educação e à informação não nos tornam mais felizes, livres ou psicologicamente equilibrados, porque temos uma questão pendente que não é ensinada nas escolas: a aprendizagem emocional.

O que é analfabetismo emocional?

O analfabetismo emocional é a incapacidade de compreender, catalogar e gerenciar nossas emoções e, portanto, de entender e aceitar as emoções dos outros. É uma desconexão com emoções e sentimentos, o que não apenas nos impede de especificar o que estamos sentindo, mas também limita nosso escopo de ação, transformando-nos em pessoas reativas e impulsivas que permanecem aprisionadas em suas emoções.
Esse termo está intrinsecamente ligado à alfabetização emocional, um conceito proposto pelo psicoterapeuta Claude Steiner na década de 1970, que se refere à capacidade de entender emoções, ouvir os outros e ter empatia com seus estados emocionais, além de expressar emoções de uma maneira produtiva.
Uma pessoa com educação emocional será capaz de gerenciar suas emoções para se fortalecer e se motivar, melhorar sua qualidade de vida e seus relacionamentos interpessoais. Uma pessoa vítima de analfabetismo emocional, ao contrário, será vítima de suas emoções, o que provavelmente causará mais de um problema ao longo da vida, seja em nível pessoal ou interpessoal.
Enquanto a pessoa emocionalmente educada usa emoções e sentimentos em seu favor, o analfabeto emocional é vítima de suas redes e, portanto, só pode ver o aspecto mais escuro ou mais negativo das emoções.

Os sinais de analfabetismo emocional

– Não ter granularidade emocional; isto é, não ser capaz de identificar com precisão as emoções ou sentimentos que experimenta.  
– Não saber medir o alcance das palavras, para que possam não ferir os outros por falta de tato.
– Reagir impulsivamente, especialmente quando você é vítima de emoções como raiva, ódio, ressentimento ou medo.
– Não leve em consideração as emoções das pessoas com as quais você se relaciona.
– Não refletir sobre seus estados emocionais para encontrar sua causa.
– Tomar decisões deixando-se levar apenas pelas emoções, sem analisar as consequências de suas ações.
– extrema suscetibilidade aos acontecimentos da vida, de modo que muitas coisas afetam mais do que deveriam, desproporcionalmente.
– Facilmente entra em colapso diante de obstáculos e imediatamente pensa que não vale nada.
– Sente que é uma vítima de suas emoções, que elas assumem o controle de sua vida e levam a tomar decisões das quais se arrepende mais tarde.
– Não pode virar a página e seguir em frente, está amarrado a eventos passados através de emoções como culpa e angústia.

A origem do analfabetismo emocional

Quando somos pequenos, somos todos analfabetos emocionais. Nosso repertório emocional é muito limitado. Os bebês experimentam felicidade, angústia e desgosto desde que nascem e são capazes de expressar essas emoções através de suas expressões faciais e postura corporal. À medida que crescem, seu mundo emocional se expande.
Entre 2 e 6 meses eles já podem sentir raiva, tristeza, surpresa e medo. Cerca de 4 meses eles são capazes de distinguir diferentes expressões emocionais nas pessoas ao seu redor e em 6 meses eles imitam as emoções que vêem nos outros.
No entanto, os pais ou cuidadores desempenham um papel essencial neste processo de alfabetização emocional. As crianças precisam de validação emocional, um processo pelo qual elas buscam aceitação da experiência emocional em outras pessoas importantes. Se esse processo de validação ocorrer adequadamente, a criança aprende a identificar e gerenciar suas emoções.
Se, pelo contrário, há um processo de invalidação emocional, em que as experiências emocionais dessa criança são rejeitadas, ignoradas ou julgadas continuamente, ela assumirá que as emoções são suas inimigas e que deve reprimi-las ou escondê-las. Como resultado, não terá a oportunidade de se familiarizar com elas e aprender a gerenciá-las de maneira assertiva.
Por essa razão, o analfabetismo emocional geralmente vem de lares em que as emoções são reprimidas e estas são classificadas como negativas e indesejáveis. São adultos que, quando crianças, não tiveram a oportunidade de aprender a administrar seus estados emocionais e não receberam as ferramentas de autocontrole emocional necessárias para lidar com seus sentimentos de forma assertiva.

As 6 chaves para a alfabetização emocional

Assim como há um período ideal para aprender a ler e escrever, há também um estágio adequado para aprender a administrar as emoções de modo assertivo. Trata-se dos estágios iniciais da vida: a infância e a adolescência, embora isso não signifique que não possamos iniciar o aprendizado emocional nos estágios posteriores da vida. De fato, ao desenvolver essas seis esferas de sua vida interior, você pode enriquecer sua esfera emocional:
1. Autoconsciência emocional. Trata-se de conhecer seus sentimentos, nomear suas emoções sabendo que tristeza não é o mesmo que apatia ou depressão e que ansiedade não é o mesmo que sobrecarregar ou se preocupar. Essa habilidade não envolve apenas reconhecer as emoções, mas ser capaz de explicar sua origem, encontrar sua causa para compreendê-las e reconhecer seus gatilhos.
2. Autocontrole emocional. Trata-se de aprender a administrar as emoções de maneira assertiva, de modo que elas não nos prejudiquem nem aos outros. Para fazer isso, precisamos obter ferramentas psicológicas que nos permitam controlar a raiva, a irritabilidade, a liberdade do estresse … Não se trata de reprimir, negar ou esconder essas emoções, mas de canalizá-las para que elas cumpram seu papel da melhor maneira possível.
3. Empatia. A empatia é a capacidade de entender a condição de outra pessoa a partir de sua perspectiva, implica colocar-se em sua pele e sentir o que essa pessoa está experimentando. É uma participação afetiva na realidade de alguém, tornando nosso o seu mundo emocional. Não se trata apenas de entender suas razões, mas de captar suas emoções e aceitá-las, dando-lhes a validação emocional de que necessitam.
4. Resiliência emocional. Resiliência é a capacidade de emergir fortalecida da adversidade, enfrentar os maus momentos sem quebrar e tirar proveito deles. A alfabetização emocional envolve a capacidade de curar feridas emocionais, virar a página e seguir em frente, para que o passado não se torne um fardo que nos ligue a estados como depressão ou ansiedade.

5. Interatividade emocional. É a capacidade de gerenciar as emoções de forma positiva, para que a melhor versão das pessoas possa ser trazida à luz. Uma pessoa com habilidades emocionais saberá como mediar conflitos interpessoais e fornecer apoio emocional quando necessário.
6. Auto-motivação. Refere-se à capacidade de definir metas que nos motivam ao longo do caminho e geram emoções positivas que facilitam a realização desses objetivos, de modo a não jogar a toalha ou nos desmoralizar com os obstáculos.
“A alfabetização emocional exige que as pessoas entendam seus próprios estados emocionais e os dos outros; aprendendo a gerir as suas emoções e empatia […] A alfabetização emocional é tanto um processo de desenvolvimento individual como uma atividade coletiva, é tanto a si mesmo e a construção de um grupo, de modo que os sentimentos próprios de bem-estar emocional cresçam com os dos outros, e não às suas custas. A alfabetização emocional envolve o estabelecimento de conexões entre pessoas e o trabalho com suas diferenças e semelhanças, para administrar a ambiguidade e a contradição. É um processo dinâmico através do qual a pessoa se desenvolve emocionalmente e envolve cultura e empoderamento “, escreveu o psicólogo Brian Matthews."

quarta-feira, 10 de abril de 2019

Salas de Leitura


Aconteceu no dia 08/04 a 1a. Reunião de Sala de Leitura da 1a. CRE, organizada pelos professores :Ilcarla Matos e José Leandro, no Museu de Arte do Rio, na Praça Mauá.
 O ALFArtE foi convidado à participar iniciando a reunião com a dinâmica desenvolvida pelos professores Janete Bloise e José Leandro do Percurso Emocional ( esse percurso está todo descrito em outra aba do Blog e foi criado pela equipe do Alfarte)

terça-feira, 12 de março de 2019

LINGUAGEM VERBAL E VISUAL - DIÁLOGOS



  A ESCOLA QUE QUEREMOS
  TEXTO VISUAL  intertextualizando com o TEXTO VERBAL

"A linguagem verbal e a visual travam diálogos intensos e imemoriais entre si e provocam outros tantos entre seus autores e leitores. Mas principalmente em nosso tempo, essa interação adquire importância fundamental, pelas possibilidades cada vez maiores de diferentes linguagens iluminarem-se mutuamente, ampliando seus meios expressivos e suas leituras" (Martins, 2004, p. 95)

 “O ANALFABETO DO FUTURO NÃO SERÁ QUEM NÃO SABE ESCREVER, E SIM QUEM NÃO SABE FOTOGRAFAR”. MAS UM FOTÓGRAFO QUE NÃO SABE LER SUAS PRÓPRIAS IMAGENS NÃO É PIOR QUE UM ANALFABETO?
WALTER BENJAMIN "Pequena História da Fotografia"


                                    "O processo estético-artístico que se  desenvolve através da história contada pela imagem  como  exercício em sala de aula (fotografia, colagem, desenho, pintura, vídeo, performance)  , expressa,  discute  e  faz refletir coletivamente sobre um determinado tema. Dessa maneira, revela-se uma prática importante para o desenvolvimento da aprendizagem, porque desenvolve pela narrativa visual, a consciência  de si mesmo, do outro e do mundo, fazendo do educando um sujeito crítico e cidadão com autonomia de pensamento.
                                   Roland Barthes(1984) questiona estarmos vivendo num mundo de imagens figurativas e significativas, mas para ver é preciso sensibilizar o olhar e dar significado, chamando atenção para alguns aspectos que se queira destacar.
O fotógrafo lê as imagens de sua autoria registrando fotograficamente representações da realidade, mas antes de ler imagens fotográficas, ele lê a realidade.
"Hoje a imagem não ilustra e nem reproduz a realidade, ela constrói a partir de uma linguagem própria que é produzida num dado contexto histórico"(Saliba 2004).
"A linguagem visual tem ganhado cada vez mais relevância em nosso meio social,influenciando os meios de comunicação. Com o avanço dos sistemas audiovisuais, as imagens passam a chamar atenção, fazendo surgir uma nova prática de leitura.  Em qualquer parte do mundo, as imagens são de fácil compreensão, pois não necessitam de idiomas para ser entendidas. Associadas à linguagem verbal ou não, elas proporcionam a informação criando conceitos a partir do que visualizamos. Talvez por isso tenham se tornado uma ferramenta muito eficaz para comunicação. "        
                                               Texto Visual: Uma nova concepção de leitura  
                                            Solange dos Santos - Universidade Federal do Sergipe

A proposta desse projeto " A ESCOLA QUE QUEREMOS" é mediar a criação pelos nossos alunos de  narrativas sobre  temas escolhidos, pensados e  escritos nas aulas de Humanas e Exatas, articulados com as cenas e imagens propostas nas aulas de Artes Visuais, através fotografias, desenhos e performances, explorando dessa maneira a intertextualidade entre as duas linguagens   e dando voz e visualidade aos nossos alunos PRODUTORES de CULTURA , pensantes  criativos e atuantes, fazendo um diálogo que emociona e expande a criatividade.
                                                                                Janete Martins Bloise




                     

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

A importância das emoções na aprendizagem

    A SME tem se preocupado bastante com a questão da Educação Positiva  nas salas de aula, que desenvolve as habilidades e competências  socioemocionais  para a melhora do desempenho acadêmico, evitando  situações de violência. Tem apresentado palestrantes importantes nessa área, tanto no ano de 2018 como no início de 2019.  Uma nova Sesem(Semana de Educação socioemocional ) já foi anunciada e também  a culminância com apresentação dos trabalhos desenvolvidos nas escolas nessa área. Isso nos traz um sentimento de felicidade, porque vem somar com nossa proposta do ALFArtE de alfabetização pela Arte e Emoção.  Apresentamos 5 projetos em 2018 na culminância da SESEM, desenvolvidos em parceria de escolas da 1a. CRE e Ged/ALFArtE.


As emoções não podem continuar a ser separadas das cognições nas escolas e nas salas de aula do século XXI, como o foram no passado. A aprendizagem significativa e motivadora é o resultado da interação entre a emoção e a cognição, ambas estão tão conectadas a um nível neurofuncional tão básico, que se uma não funcionar a outra é afetada consideravelmente."
Revista Psicopedagogia

versão impressa ISSN 0103-8486

Rev. psicopedag. vol.33 no.102 São Paulo  2016

Vitor da Fonseca
Professor Catedrático e Agregado da Universidade de Lisboa, Consultor Psicopedagógico, Oeiras, Portugal



Durante a semana de planejamento do professor em  2019, novamente tivemos a palestrante Beth P. Rodrigues que muito acrescentou no lidar de maneira mais harmônica com situações desafiadoras que nos deparamos em sala de aula com a apresentação novamente da Disciplina Positiva.

Disciplina Positiva

Bete Rodrigues é graduada em Letras (Língua Portuguesa e Inglesa) pela PUC-SP e mestre em Linguística Aplicada. Trabalha com educação há 36 anos e se deparou com a Disciplina Positiva quando lecionava para uma turma com 47 alunos na Escola Municipal Miguel Arraes, em Paraisópolis, um bairro paulistano com muitas pessoas vivendo em situação de vulnerabilidade. A teoria da psicóloga americana Jane Nelsen, baseada na obra de Alfred Adler, psicólogo austríaco, e Rudolf Dreikurs, psiquiatra também austríaco, mudou o modo como a professora lidava com as atitudes desafiadoras dos estudantes da antiga 3ª série do Ensino Fundamental, atualmente, 4º ano. Desde 2008, ela segue encantada por essa mudança de paradigma, que oferece orientações de como lidar com o comportamento humano de forma mais harmônica e saudável, e é uma das duas treinadoras brasileiras formadas pela própria Jane Nelsen.




No ano de 2018 também tivemos palestrantes que muito contribuiram na SESEM
















sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Mandalas e educação emocional


As mandalas  são janelas para alma, uma porta de acesso ao conhecimento interior.
 O que te faz feliz? Entrevistas construtivas da felicidade, nas aulas de artes e "projeto de vida" na escola Rivadávia Corrêa com a professora Janete Bloise

 

Exposição de Artes na 1a. CRE


Pensando na valorização do profissional de educação, a 1a. CRE promoveu uma exposição no mês do professor e do funcionário público, em outubro de 2018, nos corredores da CRE situada na Pça Mauá, que mostrou a criatividade e talento da sua equipe. Essa é uma CRE produtora de Cultura.





O Alfarte movimentando a CRE  e criando uma mandala coletiva, em que cada pedacinho foi pintado por uma seção da 1a. CRE




quarta-feira, 19 de setembro de 2018


Projeto ALFArte sendo apresentado no CTURP aos diretores das escolas da 1a. CRE e à subsecretária de Educação Maria Nazareth e sua equipe.
Vídeo filmado e editado pelo Professor Lindomar diretor do Nucleo de Artes Av. dos Desfiles


canal do youtube do Professor Lindomar:
https://www.youtube.com/user/professorlindomar

terça-feira, 4 de setembro de 2018

A Arte e a Alfabetização




Não existe meio mais seguro para fugir do mundo do que a arte, e não há forma mais segura de se unir a ele do que a arte.


A apresentação dos Parâmetros Curriculares Nacionais – Arte (1997, p. 11) deixa clara a importância da arte para a formação do ser humano: A educação em arte propicia o desenvolvimento do pensamento artístico, que caracteriza um modo particular de dar sentido às experiências das pessoas: por meio dele, o aluno amplia a sensibilidade, a percepção, a reflexão e a imaginação. Aprender arte envolve, basicamente, fazer trabalhos artísticos, apreciar e refletir sobre eles. Envolve, também, conhecer, apreciar e refletir sobre as formas da natureza e sobre as produções artísticas individuais e coletivas de distintas culturas e épocas.
Sendo assim, como ensinar sem sensibilidade? Como atingir ao outro sem aflorar as emoções? Como desenvolver a capacidade criativa do sujeito humano?
Segundo Barbosa (2005, p. 27-28), "não se alfabetiza fazendo apenas as crianças juntarem as letras. Há uma alfabetização cultural sem a qual a letra pouco significa. A leitura social, cultural e estética do meio ambiente vai dar sentido ao mundo da leitura verbal". É nesse contexto, que considero imprescindível um trabalho coletivo entre o(a) professor(a) regente e o(a) professor(a) de Artes, a fim de contribuir nos processos do ensino e da aprendizagem. Nosso filho então nasce: AlfArte!  Nasceu vigoroso, cheio de sensibilidade, desejoso de articulações, objetivando as concretizações dos saberes, que iluminam e propiciam a formação humana.
                                                       A arte consiste em fazer os outros                                                       sentir o que nós sentimos, em  os  libertar deles mesmos, propondo-lhes a nossa personalidade  para especial libertação.
Valeria  Jaconiano Vieira
Gerente da E/1ªCRE/GED

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Ciep José Pedro Varela

Visita ao Ciep José Pedro Varela,  escola Piloto do Projeto ALFArte no final de JUNHO, para o acompanhamento do PROJETO Menino Poti de Gamificação nas aulas de alfabetização. O Resultado foi surpreendente. Assistam ao vídeo:










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Apresentação do Projeto e entrega de material para planejamentos coletivos dia 9 de maio de 2018



 











terça-feira, 10 de julho de 2018

Para que trabalhar as habilidades socioemocionais?

                                                                           

http://porvir.org/especiais/socioemocionais/


Mandala AlfartE -
alfabetização pela arte e emoção
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NOVA ESCOLA 

POR:
Soraia Yoshida

Crianças precisam aprender habilidades socioemocionais na escola

A especialista norte-americana Pamela Bruening defende que esse aprendizado cria seres humanos completos

Ilustração: Getty Images
“Se as crianças aprendem habilidades socioemocionais, elas vão ter consciência de quem são, quais são seus pontos fortes, como se desenvolver e trabalhar essas áreas. Se queremos alunos mais engajados, é o que temos de fazer”, afirma a especialista norte-americana Pamela Bruening, diretora de aprendizado profissional na Cloud9World. Em sua apresentação durante a Bett Educar, ela defendeu que as habilidades socioemocionais podem ajudar a construir seres humanos mais completos. E que a escola deve ter esse papel no aprendizado e na prática, estendidos também à família e comunidade.
Das dez habilidades identificadas pelo Forum Econômico Mundial, seis envolvem competências sociais e emocionais - gerenciamento de pessoas, coordenação com outros, inteligência emocional, processo de julgamento e tomada de decisão, orientação para servir e negociação.
Pamela afirma que as principais competências que permeiam o aprendizado socioemocional são autoconsciência, autogerenciamento, consciência social, habilidades de relacionamento e tomada de decisão responsável. É em torno desses pontos que se constrói um aprendizado para o aluno que possa guiá-lo por toda a vida.
Reprodução do gráfico da Casel elenca a importância das habilidades socioemocionais   Arte: Lucas Magalhães
O que envolve cada uma delas:
Autoconsciência
Identificar emoções, ter percepção afiada, reconhecer pontos fortes, desenvolver autoconfiança e autoeficácia
Consciência social
Saber olhar as coisas em perspectiva, desenvolver empatia, apreciar diversidade e respeitar os outros
Autogerenciamento
Aprender a controlar impulsos, saber lidar com estresse, ter disciplina, automotivação, buscar objetivos, construir habilidades organizacionais
Habilidades de relacionamento
Comunicação, engajamento social, construir relações e saber trabalhar em grupo
Tomada de decisão responsável
Identificar problemas, analisar e avaliar situações, solucionar problemas, refletir, ter responsabilidade ética
Se as escolas estruturarem uma linha de trabalho que contemple essas cinco competências, então as chances de sucesso tornam-se muito maiores. “Se uma escola inteira adotar essa linha de trabalho, os resultados vão aparecer em pouco tempo. Se for uma classe só, ainda assim fará diferença”, afirma.
Escolas que estão implementando o aprendizado de habilidades socioemocionais de maneira sistêmca registraram um aumento no nível acadêmico de seus alunos. Uma pesquisa com diretores mostrou que no desenvolvimento da habilidade dos alunos de aplicar seu conhecimento em situações do mundo, 30% reportaram sucesso. Em relação ao desenvolvimento do conhecimento do aluno em áreas importantes, as escolas que fizeram essa opção tiveram 46%.
Nos Estados Unidos, a discussão sobre a implementação de habilidades socioemocionais no currículo vem desde os anos 1990. Dependendo da cidade e do estado, havia interesse na adoção dessas capacidades. Algumas escolas testaram programas como Service Learning, Community Care, entre outros, mas sempre com resultados mistos, pois não havia uma estruturação. Apenas na última década, porém, alguns estados adotaram em seu currículo o aprendizado socioemocional (social and emotional learning, na sigla em inglês).
Para uma implementação adequada, Pamela aponta que é preciso uma estrutura sistêmica para dar apoio a educadores que investem na educação integral, que as cinco competências sejam ensinadas em diversos cenários, estratégias coordenadas em toda escola e que cheguem à comunidade.
De acordo com a especialista, os resultados mais diretos têm se mostrado no desenvolvimento dos alunos para uma carreira. Para esse desenvolvimento, a participação da família é fundamental – “e não apenas no jogo de futebol”. “Se o aluno tem um aprendizado em habilidades socioemocionais na escola, ele é capaz de compreender melhor algumas questões que podem surgir em sua casa”, diz Pamela. “Ele aprende a ter boas relações com os colegas, professores, mentores”.
A implementação, porém, depende muito da mudança de atitude dos professores e formadores, segundo ela. Pamela enfatiza que não adianta ensinar aos alunos valores e crenças que falam diretamente a seu coração, se o próprio profissional não as exercita em seu dia a dia. “Você será acusado de hipocrisia”, avisa.