Não existe meio mais
seguro para fugir do mundo do que a arte, e não há forma mais segura de se unir
a ele do que a arte.
A
apresentação dos Parâmetros Curriculares Nacionais – Arte (1997, p. 11) deixa
clara a importância da arte para a formação do ser humano: A educação em arte
propicia o desenvolvimento do pensamento artístico, que caracteriza um modo
particular de dar sentido às experiências das pessoas: por meio dele, o aluno
amplia a sensibilidade, a percepção, a reflexão e a imaginação. Aprender arte
envolve, basicamente, fazer trabalhos artísticos, apreciar e refletir sobre
eles. Envolve, também, conhecer, apreciar e refletir sobre as formas da
natureza e sobre as produções artísticas individuais e coletivas de distintas culturas
e épocas.
Sendo
assim, como ensinar sem sensibilidade? Como atingir ao outro sem aflorar as
emoções? Como desenvolver a capacidade criativa do sujeito humano?
Segundo
Barbosa (2005, p. 27-28), "não se alfabetiza fazendo apenas as crianças
juntarem as letras. Há uma alfabetização cultural sem a qual a letra pouco
significa. A leitura social, cultural e estética do meio ambiente vai dar
sentido ao mundo da leitura verbal". É nesse contexto, que considero
imprescindível um trabalho coletivo entre o(a) professor(a) regente e o(a)
professor(a) de Artes, a fim de contribuir nos processos do ensino e da
aprendizagem. Nosso filho então nasce: AlfArte!
Nasceu vigoroso, cheio de sensibilidade, desejoso de articulações,
objetivando as concretizações dos saberes, que iluminam e propiciam a formação
humana.
A arte consiste em fazer os outros sentir
o que nós sentimos, em os libertar deles mesmos, propondo-lhes a nossa
personalidade para especial libertação.
Valeria Jaconiano Vieira
Gerente da E/1ªCRE/GED